29-05-2015
Vereadores prestigiam abertura do IV Fórum Sul Brasileiro de Comunidades Terapêuticas
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Nesta sexta-feira (29) o presidente da Câmara, Mário Hildebrandt (PSD), e o vereador Adriano Pereira (PT) estiveram na sede da Cruz Azul participando da abertura do IV Fórum Sul Brasileiro de Comunidades Terapêuticas.O evento contou ainda com a presença da maior autoridade pública nacional da área, Vitore Maximiano, secretário nacional da Senad– Secretaria Nacional de Políticas Públicas Sobre Drogas; da senadora Gleisi Hoffmann (PT) e do deputado estadual Ismael dos Santos (PSD).O Fórum que segue até sábado (30) tem por objetivo abordar temas atuais e perspectivas futuras do segmento de Comunidades Terapêuticas, que atende mais de 80% das pessoas afetadas pelo álcool e outras drogas na modalidade de acolhimento ou internação.Neste ano, o principal tema abordado é o Marco Regulatório das Comunidades Terapêuticas, que foi aprovado recentemente pelo Conad – Conselho Nacional de Políticas Públicas Sobre Drogas.O presidente Mário Hildebrandt destacou a importância do fórum para os profissionais que atuam junto à comunidade terapêutica. “Este fórum traz a discussão do Marco Regulatório das comunidades terapêuticas que recentemente foi aprovado no Conselho Nacional Anti-Drogas. Hoje estamos concretizando um sonho que nasceu em 1998, quando aconteceu o primeiro debate na cidade de Blumenau”, afirmou. Comentou ainda o papel do Legislativo durante os trabalhos das comunidades terapêuticas. “O Poder Legislativo tem o papel de levantar as demandas, e a dependência química é uma das demandas que chegam até os gabinetes dos vereadores”, mencionou.O vereador Adriano Pereira salientou o envolvimento do poder público nas questões trazidas pela sociedade. “É importante destacar o trabalho realizado pela Cruz Azul que nos recebe no dia de hoje, e através dela lembrarmos de todas as entidades que prestam seus serviços em outros estados. É importante termos a representação do governo federal através do secretário do Conselho Nacional de Políticas Públicas Sobre Drogas e da senadora Gleisi Hoffmann. Ver também a preocupação e avanços do estado e do Governo Federal com a criação de programas volteados para a prevenção e combate às drogas. É preciso lembrar também do trabalho de incentivo, capacitação e aproximação que é realizado por todas as comunidades no Brasil inteiro”, comentou.A senadora Gleisi Hoffmann também apontou que o evento que marca o primeiro encontro das comunidades terapêuticas após a aprovação do Marco Regulatório. “Hoje o Brasil reconhece o trabalho das comunidades de forma oficial, tem o marco regulatório, tem o financiamento de vagas, e isso é fundamental se queremos enfrentar as drogas e recuperar as pessoas”. Hoffmann citou o que deve ser feito ao longo dos próximos anos: “O desafio do poder público é dar condições para que entidades já formadas, ou mesmo embrionárias, tenham condições de atender a comunidade”. Apontou que hoje são mais de oito mil vagas que estão sendo financiadas e que recebem o valor de mil reais para atendimento de pessoas em vulnerabilidade.O secretário do Senade, Vitore Maximiano, citou a importância dos serviços prestados pelas comunidades terapêuticas e do Marco Regulatório. “Este documento veio para garantir parâmetros mínimos de atendimento de qualidade, aproximar o serviço da rede pública e estabelecer garantias às pessoas que são acolhidas nas mais de duas mil instituições espalhadas no país.” Destacou ainda a possibilidade de ampliação dos recursos. “Hoje são mais de 700 vagas em Santa Catarina e o objetivo é que ainda em junho sejam contratadas mais 900 vagas no estado”, destacou.O presidente da Confederação Nacional de Comunidades Terapêuticas do Brasil, Célio Barbosa, explicou os objetivos do encontro realizado em Blumenau: “Este encontro serve para orientar e levar à todas as comunidades terapêuticas o que foi construído de melhor. Todo mundo achava que nós precisávamos de financiamento, mas não precisamos. Temos que mostrar que fazemos um trabalho de excelência, e pra isso é preciso seguir uma linha de execução. Nesse aspecto, o Marco Regulatório serviu para organizar os trabalhos de norte a sul do país para que sejam realizados com critérios, normas e ética”, finalizou.Foto: Vivian Persuhn | CMBFonte: Assesssoria de Imprensa CMB