Vereadores Fábio Fiedler, Robinho Soares e Célio Dias reúnem-se para esclarecimentos à imprensa a respeito do processo eleitoral

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  Os vereadores Célio Dias (PR), Fábio Fiedler (PSD) e Robinson Soares (PSD), reuniram-se com jornalistas na manhã desta terça-feira (31), buscando esclarecer à imprensa e, consequentemente à comunidade, a distinção entre o processo da Operação Tapete Negro e o eleitoral, pelo qual respondem.
   
  Os parlamentares Fiedler e Robinho reassumem os mandatos na Sessão Ordinária desta terça-feira, uma semana depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proveu parcialmente o Recurso Especial Eleitoral contra a decisão do TRE-SC e determinou o retorno dos três parlamentares aos mandatos, além dos suplentes Almir Vieira e Braz Rocáglio. Desde 21 de agosto de 2014, o vereador Célio Dias já havia retomado seu mandato em razão de uma liminar do TSE.
   
  Durante a coletiva, foram distribuídos aos participantes documentos ligados ao julgamento e às investigações conduzidas pelo Ministério Público de Santa Catarina, além da apresentação do áudio com a decisão da relatora e ministra do TSE, Maria Thereza de Assis Moura. Os magistrados entenderam que os recorrentes não tiveram pleno direito à defesa durante o procedimento judicial e por isso devolveu o caso à primeira instância.
   
  No encontro, Fiedler destacou que para as investigações do processo foram utilizadas provas da Operação Tapete Negro. Afirmou que apresar disso, nenhum dos procedimentos civis e criminais gerados pela Tapete Negro cita ele ou Robinho.
   
  O conjunto dos vereadores alegou em suas defesas que tiveram acesso há apenas alguns trechos das 32 mil horas de gravações, sendo selecionados áudios e sinopses dos áudios pelos responsáveis pelas investigações, o que, segundo eles, feriu com a ampla defesa garantida pela Constituição Federal.
   
  De volta aos mandatos, os vereadores preveem dias de bastante trabalho. “Minha retomada vai ser de muito trabalho porque tenho um ano e meio para fazer um mandato de quatro anos. Agora vamos olhar pra frente e recuperar o tempo perdido”, adiantou Fábio Fiedler.
   
  O vereador Robinho disse que foram muitos anos de luta e dedicação para conseguir ocupar uma cadeira no Legislativo com o apoio da população. “Retorno de alma lavada, coração reenergizado e com muita vontade de trabalhar em benefício do povo blumenauense”, assinalou.
   
  Licença
  Na reunião desta terça-feira (31), o vereador Robinho deu entrada em um requerimento solicitando 30 dias de licença não-remunerada para concluir trabalhos profissionais como engenheiro eletricista, desenvolvidos no tempo em que ficou afastado da Câmara. O suplente Almir Vieira (PSD) vai assumir a cadeira nesse período.
   
  Foto: Cristiano Baifus | CMB 
  Fonte: Assessoria de Imprensa CMB