Vereador Marcelo Lanzarin destaca que Hospital Santo Antônio não tem capacidade de atender demanda da região 18/02/2014

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  O vereador Marcelo Lanzarin (PSD) disse entender a atitude da mãe Denise Muller, que chutou a porta do pronto atendimento do Hospital Santo Antônio na última sexta-feira (14). “Qualquer um de nós acabaria tomando aquela atitude. A pessoa leiga não tem como saber o estado do doente e acaba se desesperando”, reconheceu. 
   
  Entretanto, para o parlamentar, não é possível admitir que o fato manche a imagem da instituição, que realiza mais de 4500 atendimentos no pronto socorro por mês e que não apresenta a situação problemática cotidianamente. “Existem dificuldades em todos os segmentos, mas se o problema fosse recorrente a população já teria tomado uma atitude extrema”, defendeu. 
   
  O vereador afirmou que está sensibilizado com o ocorrido no Hospital Santo Antônio, assim como direção da instituição, que assumiu a responsabilidade e se comprometeu a averiguar para que eventos como aquele não tornem a acontecer. 
   
  “O vereador Marco Antônio Wanrowsky já me informou que o hospital está trabalhando para implantar o sistema Manchester, que faz uma avaliação prévia dos pacientes e prioriza aqueles que precisam ser atendidos com rapidez. Com essa e outras melhorias vamos lutar para que situações assim não ocorram novamente”, completou.
   
  Para Lanzarin, o hospital presta um atendimento de qualidade, mas não tem mais capacidade instalada para atender a demanda de toda a região. “O hospital Santo Antônio é um hospital regional de fato, mas não de direito, o que não lhe permite receber os investimentos adequados e que precisam ser feitos”, frisou, lembrando que a instituição teve uma evolução significativa nos últimos dez anos com recursos dos Governos Municipal, Estadual e Federal. 
   
  Lembrou que se atualmente houvesse remuneração adequada às instituições que prestam atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), não seria preciso “mendigar recursos de outras instituições pra prestar o atendimento à população”. O vereador afirmou que as instituições filantrópicas brasileiras atualmente passam por uma crise financeira e têm dívidas da ordem de R$ 15 bilhões, pois não têm remuneração adequada frente aos gastos que possuem. 
   
   
  Foto: Renan Olaz | Agência CamaraBlu
   
  Fonte: Assessoria de imprensa