“Tem sempre uma lâmpada da China para salvar Blumenau das enchentes, mas, há 20 anos, é só chover duas horas que enche a cidade de água”, diz o Vereador Ivan Naatz na tribuna 11/03/14

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  O vereador Ivan Naatz (PDT) criticou o Sistema de Monitoramento e Alerta de Eventos Extremos de Blumenau (Alertablu), implantado recentemente pelo Governo Municipal. Segundo ele, esta é mais uma enganação que estão querendo implementar. “Sempre que viajam ao Japão, China, trazem uma novidade pra salvar Blumenau”, salientou.
   
  O parlamentar disse que o sistema de contenção cheias foi a bandeira que elegeu o deputado estadual Jean Kuhlmann (PSD). Agora, inventaram o Alertablu e retomaram o projeto relacionado ao Japan International Cooperation Agency (Jica). “Tem sempre uma lâmpada da China para salvar Blumenau das enchentes, mas, há 20 anos, é só chover duas horas que enche a cidade de água”, argumentou.
   
  Criticou ainda que nem as câmeras de monitoramento eletrônico nas barragens das cidades de José Boiteux, Rio do Sul e Ituporanga funcionam, e não se sabe o nível das barragens. Também disse que a limpeza de bueiros e a dragagem dos ribeirões Garcia e Velha ajudariam na prevenção das cheias. 
   
  Em outro momento, o vereador apontou que 399 mil multas foram aplicadas no ano de 2013 pela Polícia Rodoviária Federal na BR-101 e BR-470, relativas ao excesso de velocidade. “É uma máquina de multar carros acima de 80 quilômetros por hora, velocidade do tempo da carroça”, realçou, acrescentando que as multas não dão resultado, pois foram registradas nove mortes apenas no último fim de semana. “Temos que saber para onde vai o dinheiro dessas multas”, comentou.
   
  Ainda mostrou uma ação civil pública contra o Consórcio Siga, que foi movida no ano de 2010 pela Associação Catarinense de Defesa dos Direitos Constitucionais (ACDC), da qual Naatz é advogado. Segundo ele, o Consórcio teria alterado a planilha de reajuste do valor do transporte coletivo em 2009, indicando que 86 ônibus novos estavam circulando, o que não era verdade. Com isso, o Siga faturou R$ 4 milhões no reajuste da passagem. “Essa ação, que cobra R$ 3,4 milhões do Consórcio Siga, está tramitando, mas eles não aprendem. Continuam não renovando a frota”, criticou.  
   
  Ivan acrescentou que o Seterb, quando procurado, alegou que não existem provas de que os ônibus não foram trocados. “Está na hora de brecar essa empresa”, opinou. 
   
  Também informou ao vereador Mário Hildebrandt (PSD), que não precisa se referir a ele como “uma pessoa”, e sim, chamá-lo pelo nome na tribuna. 
   
   
   
  Foto: Renan Olaz | Agência CamaraBlu
   
  Fonte: Assessoria de imprensa