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23-05-2013

Sintraseb não defende função gratificada

  • Segundo a coordenadora do Sintraseb, Sueli Adriano, o sindicato não defende a função gratificada. “Defendemos a valorização do servidor público”, afirmou. Ao servidor investido em função gratificada é devido um pagamento de acordo com o código da função exercida, nos valores fixados nas tabelas de vencimentos. “Triste ter a platéia cheia para votar um projeto que deveria ser votado de acordo com a carreira de cada servidor”, ressaltou.
    Conforme Sueli, é necessário que o trabalhador público lute pela carreira. “Temos que deixar de ser refém do governo. Hoje temos aproximadamente 600 servidores. Gasta-se R$6,5 milhões ao ano com folha de pagamento. O prefeito Napoleão Bernardes disse que economizou R$4 milhões com comissionados. Se juntarmos esses valores, o pagamento poderia ser agregado na carreira”.
    A campanha do próximo ano será focada na incorporação de valores ao salário. “Não vamos lutar por função gratificada”, reafirmou Sueli. Ela ainda reclamou do envio tardio do projeto de lei a assessoria jurídica do sindicato. “Vimos este documento ontem e encontramos um grave erro. No anexo 1 diz-se que os servidores ganham sobre a base de R$1.200,00, quando, na verdade, é de mais de R$1.600,00. Olha a importância de passar por uma assessoria que não é de governo este projeto”.
    Sergio Bernardo, também representante da entidade, alertou para os servidores tomarem cuidado com as emendas populistas. “Tenho certeza que o Executivo vai pagar com emenda, ou sem emenda, retroativo a fevereiro”, ressaltou. Ainda lembrou que as atendentes do Seterb não estão contempladas no projeto. “E elas precisam estar”.