Página principal
16-06-2016

Representantes do Greenplace Park abordam ocupação consciente da Prainha na tribuna da Câmara

  • tribuna_greenpark16

    Nesta quinta-feira (16), dois representantes do Greenplace Park Empreendimento Social, Luis Guilherme Holl e Jackeline Oliveira, ocuparam a tribuna livre para falar sobre a revitalização da Prainha. Luis Guilherme destacou a união de vários coletivos que buscam, através de intervenções, ocupar espaços públicos e transformá-los em locais voltados à arte e à cultura.

    Disse ainda que as reivindicações para revitalização da Prainha começaram em 2011 e que até hoje pouco foi feito pelo poder público. “Aquele espaço está cheio de lama e focos de mosquitos. O espaço não está preparado para receber a população. Não tem sequer água, luz e banheiro”. Afirmou que a concha acústica está disponível e defendeu o melhor reaproveitamento do local.

    Jackeline Oliveira disse que a rede representa os interesses da comunidade e busca, através de propostas, apresentar alternativas para transformar a realidade da cidade. Convidou a comunidade para conhecer uma plataforma que busca apresentar os movimentos voltados à valorização dos espaços públicos (www.prainha.minhablumenau.org.br).

    Disse que os artistas precisam de pelo menos de uma tomada, um espaço que acolha a cultura local. “A Prainha é um espaço da memória local e pode abrigar a referência para o futuro da cidade”. Destacou que a juventude está nascendo e trazendo a tecnologia. Disse ainda que os jovens não estão mais alienados, mesmo que os meios de comunicação ainda tentem controlar as informações.

    Falou da necessidade da construção de bicicletários, ciclovias e espaços voltados à mobilidade urbana. “A arte é um processo de liberdade e não deve estar atrelada ao uso de drogas”. Falou sobre as propostas do Greenplace e disse que as pessoas precisam de espaços voltados a cultura local. “O Parque Ramiro Ruediger já não comporta mais a cidade, e a Prainha pode ser uma alternativa para os moradores. Eu não sou blumenauense, mas vejo que a história da Prainha está caindo com cupins. É preciso resgatar o passado e construir uma história para o futuro”, salientou.

    Disse que no dia 23 de julho os coletivos irão ocupar a Prainha para sugerir e criar alternativas para transformar o espaço em que a comunidade possa se beneficiar. “Nós também precisamos e podemos dar condições para que o poder público realize as melhorias necessárias. A sociedade não é mais fechada. O que acontece é que alguns cidadãos são eleitos para representar a população”. Ao final, cobrou a participação dos vereadores dentro do processo.

    Fonte: Assessoria de Imprensa CMB
    Foto: Jessica de Morais | CMB