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18-10-2018

Representantes da Rede Feminina de Combate ao Câncer pedem apoio para viabilizar reconstrução mamária bilateral para mastectomizadas

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    No início da sessão ordinária desta quinta-feira (18), a presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer, Maria Christina Dorigatti, ocupou a tribuna livre para falar sobre os 45 anos da entidade, das ações do mês de conscientização do câncer de mama – o ‘Outubro Rosa’ – e das demandas das mulheres mastectomizadas.

    A presidente destacou que a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Blumenau foi uma das pioneiras na campanha ‘Outubro Rosa’ em Santa Catarina. “É um movimento de proporção mundial que tem como objetivo a conscientização da população quanto à importância da manutenção da vida saudável em especial das mulheres”, afirmou.

    Assegurou que desde a fundação em 1973 a Rede é movida por fortes desafios, tendo a credibilidade como uma de suas principais características. “Meu desafio é manter a posição de respeito conquistada dando continuidade ao atendimento de excelência, modernizado e totalmente gratuito”, afirmou.

    A presidente da Rede pediu apoio dos parlamentares para aplicação da Lei Federal nº 12.802/2013 que garante o benefício de reconstrução da mama através do SUS – Sistema Único de Saúde, às pacientes que tiveram o seio retirado. “A cirurgia plástica busca restaurar a mama, considerando a forma, a aparência e o tamanho após a mastectomização”, explicou.

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    A fisioterapeuta da Rede, Cléria Aita, explicou que o serviço de oncologia da entidade tem trabalhado de forma satisfatória. “Nós atendemos gratuitamente 250 mulheres. Cerca de 50% dessas realizam a retirada total da mama, e dessas, apenas 20% tem o desejo de realizar a construção da mama”, explicou. Mencionou que algumas dessas pessoas tem plano de saúde e devido a referência no tratamento essas pessoas também procuram a Rede. Defendeu que o número de mulheres que buscam a reconstrução da mama não é tão grande que impossibilite a aplicação da lei federal.

    Pediu que os parlamentares possam ter um olhar especial para a causa e que assim as mulheres mastectomizadas possam superar a doença.

    Fonte: Assessoria de Imprensa CMB
    Fotos: Rafael Carrasco | RM CMB