Representante do Movimento Cisne Negro fala sobre a luta contra a discriminação racial
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Carlos Alberto Silva da Silva, integrante do Movimento Social Cisne Negro, ocupou a tribuna na Sessão Ordinária desta quinta-feira (20), quando é comemorado o Dia da Consciência Negra. Carlos falou sobre o movimento negro em Blumenau. Ele anunciou a abertura da 11ª Semana da Consciência Negra, hoje, às 19 horas na Fundação Cultural de Blumenau. Após a solenidade de abertura, haverá palestra e ainda o lançamento do Livro “Legbas, Exu e Jararacumbach Blues” de autoria de José Endoença Martins.
Reforçou o pedido de apoio ao movimento, que não trata de uma questão política. Recordou que no ano passado integrantes do Movimento Cisne Negro foram recebidos pelo prefeito Napoleão Bernardes (PSDB), para quem entregaram um documento com reivindicações, entre elas a que se abrisse espaço para discutir a promoção da igualdade racial e o combate ao racismo. “Continuamos esperando que efetive-se uma política nesse sentido. Poderiam ser ações simples, como desenvolver um trabalho nas escolas públicas de Blumenau que permita a discussão da igualdade racial”, observou.
Silva anunciou que ainda neste ano será criado um Núcleo de Estudos Afro-Brasileiro (NEAB), na Universidade Furb, com o objetivo de combater as desigualdades entre negros e não negros, para reduzir o racismo e preconceito. Ele frisou que é na universidade onde são preparados profissionais que vão ensinar, e também governantes em todos os níveis.
“Queremos que haja discussão e a preparação dos profissionais para que posam lidar com questões relativas ao costume, cultura e histórias africanas”, disse, salientando que há um grande desconhecimento da contribuição do negro na cultura e na história do Brasil, que é reforçado pelos ensinamentos nas escolas.
Foto: Renan Olaz | Agência CamaraBlu
Fonte: Assessoria de Imprensa CamaraBlu
