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22-05-2015

Representante do Grupo Liberdade pede à Câmara a criação de políticas públicas em prol da categoria

  • lenilso

    Lenilso Silva, representante do Grupo de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis de Blumenau, chamado de Grupo Liberdade, ocupou a tribuna livre na sessão ordinária desta quinta-feira (21), para se posicionar contra a homofobia e pedir à Câmara de Vereadores a criação de políticas públicas em prol desta parcela da população. Ele também sugeriu aos vereadores a criação de uma Frente Parlamentar em defesa da cidadania LGBT e de combate à homofobia. Além disso, solicitou a inclusão na grade de programação da TV Legislativa a divulgação de campanhas que discutam a diversidade sexual e o combate à homofobia.

    O grupo foi fundado no dia 18 de maio de 2008 e tem como finalidades promover ações de cidadania e direitos à população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, além de lutar pela eliminação de todas as manifestações que agridam os diretos humanos.

    Para Silva, a promulgação da Constituição Federal em 1988 deu uma nova página na história dos direitos humanos no país, mas, ainda sim, historicamente, a população LGBT é vítima de preconceito e discriminação, por meio da homofobia ou pela negação do reconhecimento da diversidade sexual. “O Brasil é responsável por 44% dos crimes homofóbicos do mundo. Isso quer dizer que a cada 28 horas uma lésbica, um gay, bissexual, travesti ou transexual é morto no país pelo crime de ódio”.

    Apontou que o fundamentalismo religioso é um dos elementos que tem impedido a criminalização da homofobia. “Ele está presente nos espaços de poder. Não concordamos que a Igreja deva dizer o que é crime e o Estado o que é pecado”.

    Ressaltou que a Câmara de Blumenau aprovou a primeira lei que criminalizou a homofobia no Estado de Santa Catarina e a Semana de Luta contra a Homofobia.

    Foto: Vivian Persuhn | CMB

    Fonte: Assessoria de Imprensa CMB