Representante do Grupo de Hipertensão Pulmonar de Joinville destaca possibilidade implantação de um centro de tratamento em Blumenau
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Na Sessão Ordinária desta quinta-feira, dia 27, a coordenadora do Grupo de Hipertensão Pulmonar de Joinville (Gahp), Rosemari Haak Tieges, falou sobre a hipertensão pulmonar, a criação de um grupo de apoio em Blumenau e a possibilidade de implantação de um centro de tratamento em Blumenau.
Disse que a hipertensão pulmonar é uma doença grave que acomete mulheres com idade entre 30 e 40 anos. “É uma doença de difícil diagnóstico que, se não tratada precocemente, pode reduzir o tempo de vida para apenas três anos”, ponderou. Disse que a doença atinge as artérias que ligam o coração aos pulmões.
Registrou que os sintomas não são específicos e variam em cada indivíduo. “As mais comuns são dificuldades para respirar, tontura, fadiga, vertigem, desmaios e lábios roxos”. Sustentou que o diagnóstico é difícil e em casos extremos é necessário o uso continuo de oxigênio ou transplante de coração ou pulmões.
Afirmou que várias doenças podem levar a hipertensão arterial e que exames como ultrassom do coração, teste de caminhada, tomografia do tórax e o cateterismo pulmonar podem diagnosticar a doença. “A nossa luta é por um Centro de Tratamento de hipertensão pulmonar em Santa Catarina”, destacou.
Sustentou que a direção do Hospital Santa Isabel já sinalizou que a unidade possui condições técnicas de abrigar um ambulatório estadual. “Se isso se concretizar, Santa Catarina proporcionará um avanço para o tratamento da patologia”, ponderou.
Anunciou que em novembro, mês de conscientização da doença, ações serão desenvolvidas em Blumenau e em Joinville para reforçar a luta. Por fim, pediu apoio dos vereadores para que os pacientes “tenham mais qualidade de vida através de ações do governo do estado e do Ministério da Saúde”, finalizou.
Fonte: Assessoria de Imprensa CMB
Foto: Jessica de Morais | CMB