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27-02-2014

Representante da União dos Blocos de Carnaval de Blumenau fala sobre racismo e Carnaval em Blumenau

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    Representante da União dos Blocos de Carnaval de Blumenau fala sobre racismo e Carnaval em Blumenau

    O representante da União dos Blocos de Carnaval de Blumenau e também estudante de direito da Universidade Regional de Blumenau (Furb), Marco Antônio André, ocupou a tribuna da Câmara na sessão ordinária desta quinta-feira (27).

    Marco Antônio disse que o racismo pode se manifestar de várias formas e que, na opinião dele, a mais cruel é a exclusão. “Ela se dá na falta de apoio. O mesmo sorriso que cativa é o mesmo que pode trair”, afirmou.

    Em seguida, comentou sobre o Carnaval em Blumenau. “Uma das expressões culturais brasileiras existentes no município é o maracatu. Era utilizado o espaço da Prainha para o movimento, porém agora está fechada e não foi dada nenhuma alternativa. Os integrantes têm que procurar outros espaços para seus ensaios”, disse, acrescentando que as rodas de samba que existiam na Vila Germânica também não são mais realizadas.

    Não se trata somente dos negros. Qualquer pessoa que tente fazer alguma atividade que não seja vinculada à cultura europeia não recebe apoio”, queixa-se o representante, acrescentando que o samba não é permitido no Stammtisch.

    Por fim, convidou a todos para prestigiarem o desfile do bloco carnavalesco Pé na Jaca, que acontece nesta sexta-feira (28). A concentração do desfile começa às 19h, no Galegão, e segue até o Setor I da Vila Germânica.

     

     

    Foto: Renan Olaz | Agência CamaraBlu 

    Fonte: Assessoria de imprensa