Reitor João Natel fala de projetos de lei sobre a Furb
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O reitor da Furb, João Natel, ocupou a tribuna da Câmara para falar sobre os projetos de interesse da Universidade Regional em trâmite no Legislativo de Blumenau. Na sessão desta terça-feira (16), três propostas estavam na pauta, todos de autoria do Executivo municipal. Um dispõe sobre a reorganização da estrutura administrativa, outro institui o plano de carreira para os servidores técnico-administrativos e o terceiro cria o Estatuto do Magistério Público Municipal da Educação Superior, do Ensino Médio e da Educação Profissionalizante.
Natel disse que os projetos têm como objetivo “dar um reconhecimento justo” a alguns profissionais, principalmente os que trabalham diretamente com pacientes. “Em nível nacional, estes já tiveram redução da jornada de trabalho de 40 para 30 horas. A nossa universidade atende somente o Sistema Único de Saúde. Temos um ambulatório de pequenas cirurgias, clínica de psicologia e fisioterapia, além de outros serviços na área da saúde”, explicou
Segundo o reitor, o que motivou a universidade foi um pedido da Assistência Social para que estes servidores também tivessem a carga horária reduzida. “Observamos que no Congresso Nacional a enfermagem e outras carreiras também têm pedidos para esta redução”, informou.
Os projetos ainda pedem a implantação de serviço de medicina e segurança do trabalho na Furb. “A universidade vai completar 50 anos no ano que vem e não tem um serviço de atendimento integral ao servidor. Formamos engenheiros, temos curso de pós-graduação, e não fazemos a lição de casa. Não podemos esperar mais”, conclamou o reitor.
João Natel esclareceu que tudo o que é decidido na universidade passa pelos conselhos, “uma decisão conjunta”. Mas mostrou-se surpreso com o pedido de redução da carga horária para os procuradores da Furb. “Os advogados são constituídos como procuradores. Eles já nos pediram que tivessem os vencimentos equiparados ao dos procuradores da Prefeitura e atendemos. Encaminhamos para o Conselho Universitário. A OAB defende a redução da jornada. Acho que estamos ultrapassando fronteiras mínimas de relacionamento. Somos uma instituição democrática e plural”, concluiu.
Foto: Denner William/Agência Camarablu.
Fonte: Assessoria de Imprensa.
