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10-06-2014

Rede de Economia Solidária do Vale do Itajaí pede apoio da Câmara de Vereadores

  • economia

    Integrante da Rede de Economia Solidária do Vale do Itajaí, Jackeline Oliveira, ocupou a tribuna, na tarde desta terça-feira (10) para pedir apoio dos vereadores ao movimento. Ela pediu especialmente que o legislativo interfira junto ao governo municipal para que libere os recursos já disponíveis para a entidade pela Secretaria Nacional de Economia Solidária desde 2011. Também pediu ao apoio da Câmara para aprovação do Executivo para a Lei Municipal de Economia Solidária, de autoria do presidente Vanderlei de Oliveira (PT), já encaminhada ao prefeito Napoleão Bernardes (PSDB).

    Jackeline aproveitou a oportunidade para divulgar a Feira de Economia Solidária, que se realiza nesta terça (10) e quarta-feira (11), no campus 1 da Furb e convidou os vereadores a participarem. Também pediu aos parlamentares que quiserem conhecer mais sobre a Rede de Economia Solidária do Vale do Itajaí, que acompanhem as reuniões da entidade, que acontece sempre na última segunda-feira de cada mês.  “Discutimos não apenas a organização das feiras e da rede, mas o propósito político do movimento, que atualmente agrega duas pessoas no em Santa Catarina e no País já são mais de quatro milhões de brasileiros que vivem da economia solidária”, destacou.

    Ela salientou que a Rede de Economia Solidária incorpora catadores, artesãos, produtores da agricultura familiar, pessoas da área da saúde mental e povos indígenas. Disse ainda que no Estado há R$ 12 milhões de recursos que devem ser investidos no setor, mas que estão estagnados por falta de vontade política.

    Quantos aos recursos já liberados pela Secretaria Nacional de Economia Solidária para a rede do Vale do Itajaí somam 550 mil, e que também falta vontade política para aplicar na área. “Esses recursos quase foram devolvidos por várias ocasiões”, observou, reforçando o pedido aos parlamentares para que o plano de investimentos seja aprovado exatamente como a Rede pretende, que é o desenvolvimento de ações básicas para o fortalecimento do setor.

    Sobre a Lei Municipal de Economia Solidária, Jackeline destacou que a mesma é essencial porque possibilita que as propostas da Rede sejam inseridas no planejamento municipal.  Lembrou também que a Rede acabou de participar da terceira Conferência Estadual de Economia Solidária e está se preparando para participar da edição nacional.

    Comentou que atualmente falta um trabalho de base nas comunidades, também envolvendo os jovens e em atividades como hortas comunitárias.  Explicou que o movimento de economia solidária no Brasil está ligado ao Programa “Brasil Sem Miséria”, apesar de que não atende apenas o público assistido pelo “Bolsa Família”.

    Segundo Jackeline é importante que os vereadores tenham ciência dos projetos desenvolvidos na área da Economia Solidária. “São projetos muito bacanas que mostram o que a sociedade está produzindo e que não serve apenas de mão de obra barata, mas que encampa lutas significativas pro um Brasil melhor”, ressaltou.

    Foto: Renan Olaz | Agência CamaraBlu

    Fonte: Assessoria de Imprensa CamaraBlu