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01-04-2014

Professor fala sobre a Comissão da Verdade

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     Nildo Inácio, professor de Direito que colaborou como consultor da Comissão da Verdade Nacional (CNV), ocupou a tribuna da Câmara para dizer que o objetivo do grupo é esclarecer as circunstâncias em que cidadãos brasileiros tiveram direitos violados durante a ditadura militar

    Segundo ele, é necessário que a interpretação do que aconteceu no passado não seja feita pelo binômio comunismo e capitalismo. “Quem agir desta forma vai, inevitavelmente, ter as conclusões ofuscadas. Que todas as pessoas procurem compreender o que aconteceu na época através dos olhos da democracia”. 

    Ressaltou que muito lhe perguntam: “para que discutir o passado?”. “Não estamos aqui pra discutir o passado. Estamos aqui para discutir o que nós agora, no presente, vamos fazer com o nosso passado. Pessoas que torturaram, sequestraram e assassinaram devem continuar livres, sem condenação?”. 

    Informou que em Santa Catarina, a ditadura fez muitas vítimas. “A maior parte dos presos torturados com violência eram do Litoral, Sul e Vale do Itajaí. Nestas áreas, o movimento sindicalista era bastante atuante, especialmente na área portuária e mineradora. O movimento sindical era muito forte. Só perdia para o Sindicato do Porto de Santos”, reforça.

     Foto: Renan Olaz | Agência Camarablu

    Fonte: Assessoria de Imprensa Camarablu