Presidente da Blusol apresenta histórico e resultado operacional da instituição
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O presidente da Instituição Comunitária de Crédito Blumenau-Solidariedade – (Blusol), Ralf Marcos Ehmke, fez uso da Tribuna Livre, na sessão desta quinta-feira (12), para apresentar o histórico e a prestação de contas da instituição de microcrédito que foi fundada em 1997.
Lembrou que nas décadas de 80 e 90 Blumenau tinha uma deficiência de pessoas que não acessavam o crédito convencional e, portanto, nasceu a ideia, através do poder público da época, juntamente com as entidades da cidade, de criarem uma instituição para crédito destinada para aqueles que não tinham acesso ao crédito convencional. Esse modelo reconhecido mundialmente tinha como intuito a erradicação e redução da pobreza. “Nós recebemos, na época, 1 milhão de reais do poder público, e o BNDES, fomentador do microcrédito, a partir deste capital inicial, nos emprestou o valor equivalente, dando início Às atividades desta associação sem fins lucrativos”, contou, explicando que a Blusol recebeu a titulação de organização da sociedade civil de interesse público na atuação do microcrédito, e que a entidade é fiscalizada pelo governo federal.
O presidente também citou as entidades participantes e que compõem os conselhos de administração e fiscal da instituição, sendo a Associação Empresarial de Blumenau (Acib); a Associação das Micro e Pequenas Empresas de Blumenau (Ampe); a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Blumenau (CDL); a Câmara de Vereadores; a Universidade Regional de Blumenau (Furb); a União Blumenauense de Associação de Moradores (Uniblam); a Prefeitura e o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas de Blumenau e Região (Sescon).
Ralf Marcos Ehmke informou que a instituição conta, atualmente, com 11 agências abrangendo 101 municípios de Santa Catarina e, mais recentemente, foi inaugurada a agência de São José dos Pinhais no Paraná. Também conta com home office, com atuação de agentes de crédito no Alto Vale. Explicou que os valores médios disponibilizados pela instituição são em torno de R$ 2 mil a 3 mil e o limite gira em torno de 15 a 30 mil, como no caso da habitação. “Historicamente no Sul são valores um pouco mais altos do que nas regiões Norte e Nordeste, por conta da natureza das nossas atividades, principalmente na área de serviços ligados às microempresas, que requerem um investimento inicial mais alto quando se trata, principalmente, de capital fixo”, apontou.
Na oportunidade, também apresentou um histórico dos recursos emprestados, do número de operações realizadas e clientes atendidos na região, focando no microcrédito produtivo e orientado. “Isso significa que não emprestamos recursos apenas para um consumo, mas sim para a geração de renda. Esta foi a modalidade que nos inspirou até o momento e temos outros produtos que recentemente foram criados na área habitacional”, apontou, citando alguns dos produtos trabalhados, como o Microcrédito Construir e Reformar e o Microcrédito social, falando ainda das variações de taxas e as condições oferecidas.
Por fim, fez uma breve apresentação do resultado operacional da entidade ao longo dos últimos dois anos até os dias atuais. Apontou que 2016 foi o ano mais difícil da história da Blusol, por conta da crise econômica. “O momento de recessão nos obrigou a fazer um ajuste e em 2017 o resultado operacional já ficou positivo em R$ 1 milhão e 170 mil, aproximadamente. Em 2018, os números de operações e o crescimento de clientes estão em expansão e tudo indica que vamos bater as metas de 2018”, assinalou, trazendo alguns dos destaques da instituição, como o Programa de Responsabilidade Social, avanços tecnológicos, prêmios e certificações recebidos.
Fonte: Assessoria de Imprensa CMB
Foto: Rafael Carrasco CMB