Presidente da Associação de Meliponicultores de Blumenau fala da importância dos criadores de abelhas sem ferrão na tribuna livre
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No início da sessão ordinária desta terça-feira (25) a presidente da Associação de Meliponicultores de Blumenau, Fabiana Barros, ocupou a tribuna livre para falar da atividade exercida pelos criadores e registrou o trabalho de preservação de espécies nativas.
Explicou que a meliponicultura é a criação racional de abelhas nativas, sem ferrão. Esclareceu que esses insetos são dóceis e inofensivos. “Somos um grupo de aproximadamente 180 pessoas que contribuem no incremento da renda familiar urbana e rural”. Destacou que os animais são responsáveis para conservação da mata nativa, e que polinizam cerca de 80% dela.
Ressaltou que algumas espécies de abelhas estão sendo salvas da extinção por meliponicultores. Citou as abelhas bugias e guaraipos que são espécies nativas de Santa Catarina. Afirmou que as abelhas nativas sem ferrão são consideradas animais silvestres e isso dificulta a proteção e extinção da espécie. “Reconhecemos isso e respeitamos. Por outro lado, essas mesmas exigências dificultam a criação e exploração dos produtos de forma legalizada, que é o que buscamos”, argumentou.
Disse que a atividade de meliponicultor não consta no cadastro de ocupação brasileira. “Nossos produtos só podem ser comercializados como artesanais rurais. Nossa atividade tem sido divulgada de forma voluntária, através de parcerias com as mais diversas áreas”, assinalou. Destacou ainda a parceria da associação com a FURB e da Epagri no desenvolvimento de pesquisas.
Apontou que Blumenau tem muito a evoluir pela geografia privilegiada e pela exuberante mata atlântica. Ressaltou ainda a população da cidade que descende de agricultores.
Fonte: Assessoria de Imprensa CMB
Foto: Lucas Prudêncio | Imprensa CMB