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07-05-2019

Médico do HSI anuncia início do uso de robô em cirurgias em Blumenau

  • tribuna7maio19_2

    No início da sessão ordinária desta terça-feira (07) o coordenador médico do projeto de Cirurgia Robótica do Hospital Santa Isabel, Dr. Pedro de Abreu Trauczynski, ocupou a tribuna livre para falar da consolidação do projeto de cirurgia com uso do robô Da Vinci Si.

    Anunciou que a partir de junho os pacientes do Hospital Santa Isabel contarão com um robô na realização de procedimentos cirúrgicos. “Nossos pacientes são a razão de todo o desenvolvimento e de todo nosso esforço”, afirmou.

    Falou da parceria entre o Hospital Santa Isabel e a Congregação Santa Catarina, localizada em São Paulo. “O objetivo do Santa Isabel é seguir a meta de pioneirismo dentro do estado, se tornar um modelo e um polo em tratamento na região sul”, destacou.

    Lembrou que o projeto foi iniciado em 2011 e ressaltou que o custo do equipamento é de aproximadamente R$ 12 milhões. Disse que o robô será utilizado em cirurgias geral, ginecologia e urologia. “Cada vez mais novas especialidades vem se beneficiando desse equipamento”.

    Disse no mundo inteiro existem cerca e cinco mil robôs como este, e que a cada 36 segundos uma cirurgia robótica é realizada no mundo. Sustentou que no início do projeto existiam apenas três desses robôs no Brasil e que hoje existem 44, sendo que Blumenau é uma das duas cidades que não são capitais a terem o equipamento. Pontuou que a estimativa é de que até 2020 existam 100 robôs no país.

    Robô Da Vinci Si
    O robô possui quatro braços, sendo que um fica com uma câmera e os outros três realizam a operação, comandado pelo cirurgião. O médico cirurgião especializado tem a possibilidade de realizar a cirurgia com uma imagem 3D, que pode ser ampliada em até 15 vezes. A principal vantagem é a precisão das pinças robóticas controladas pelo cirurgião, que realizam movimentos de 360 graus, mais precisos e com uma melhor ergonomia. Essas pinças são especialmente úteis quando são trabalhadas em cavidades com restrição de espaço como a pelve, o tórax e a parede abdominal, ou para suturas complexas. Permanecem presentes na sala um cirurgião auxiliar, que fica ao lado do paciente para eventual intercorrência, um instrumentador cirúrgico e um anestesista.

    Fonte: Assessoria de Imprensa CMB
    Foto: Lucas Prudêncio | Imprensa CMB