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20-05-2019

Júlia Ohana Machado Paz – Escola Básica Municipal Visconde de Taunay

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    A vereadora mirim fez uma reflexão sobre o preconceito linguístico na sociedade. Citou o livro “Preconceito Linguístico, o que é, como se faz”, de autoria do professor Marcos Bagno. Ela trouxe o conceito do autor para explicar o que é o preconceito linguístico. A estudante defendeu que não existe modo de falar certo ou errado, existem apenas modos diferentes de falar. Apontou que o mundo é composto por pessoas diferentes com idiomas diversos e que todos esses modos de falar são bonitos e por arrogância o ser humano acha que só o seu jeito de falar é o certo, criticando, julgando ou debochando do sotaque do outro. A estudante ressaltou ainda que ao desrespeitar o modo de falar de uma pessoa se está desrespeitando também o seu contexto social, cultural e histórico e a sua identidade. “Assim como cada pessoa tem uma impressão digital única, também cada um tem o seu jeito de falar característico”. Assinalou que é importante e fundamental obedecer a gramática, mas disse que não se deve usá-la para justificar o preconceito. Considerou que até mesmo a gramática e os dicionários estão se modificando, se adaptando, crescendo e evoluindo com o passar do tempo. Finalizou dizendo que as pessoas devem ter orgulho do seu sotaque, pois ele forma a sua identidade e é tão único quanto o próprio indivíduo e, que, por isso, deve ser respeitado.

    Fonte: Assessoria de Imprensa CMB
    Foto: Lucas Prudêncio | Imprensa CMB