Página principal
08-04-2019

Júlia Ohana Machado Paz – Escola Básica Municipal Visconde de Taunay

  • IMG_0540

    Gravidez na adolescência foi o assunto levado à tribuna pela vereadora mirim. Disse que realizou uma pesquisa com alguns colegas, via whatsapp. Explicou que questionou sobre qual o primeiro pensamento que ocorre a eles quando veem uma adolescente grávida. Disse que as respostas a chocaram porque a maioria foi de julgamento à menina grávida, sem se importarem com o que o contexto que envolve a adolescente, como a estrutura familiar e o acesso às informações dessa jovem. Afirmou que muitas meninas não recebem informações básicas sobre sexo na adolescência e que muitas vezes nem na escola o assunto é tratado. Disse que após receber respostas tão chocantes foi atrás de fatos e soube que a ONU registra que a gravidez na adolescência abrange meninas entre 10 e 19 anos e que a cada ano sete milhões se tornam mães no mundo, sendo dois milhões menores de 15 anos.  Destacou que no Brasil são mais de 20 milhões de meninas adolescentes entre 12 e 17 anos, sendo que mais de 300 mil crianças nascem por ano de mães dessa faixa etária. Discorreu também sobre os problemas gerados para a saúde dessas meninas e socioeconômicos gerados para as famílias pela gravidez precoce das meninas. Também disse que não dá para falar em gravidez na adolescência sem falar do aborto, porque é muito grande a quantidade de meninas adolescentes que se submetem a abortos inseguros. Afirmou que a melhor forma de prevenir a gravidez na adolescência é o acesso à informação e conscientização sobre a prevenção na escola. Criticou que também não adianta nada receber informação se o acesso à uma consulta é negado e os contraceptivos ficam em lugares trancados.

    Fonte: Assessoria de Imprensa CMB
    Foto: Adriano Raulino | Imprensa CMB