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12-08-2019

Júlia Ohana Machado Paz – Escola Básica Municipal Visconde de Taunay

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    No seu pronunciamento, a parlamentar mirim leu um texto da sua amiga Pamela Siqueira, que opinou sobre o aborto no país. A amiga defendeu a legalização do aborto no Brasil como forma de dar para as mulheres o direito de escolherem se querem ou não continuar com a gravidez. Apontou que o ato ainda é considerado crime no Brasil. No país, o aborto somente permitido em três tipos de situações: decorrente de estupro, quando causa risco à vida da mulher ou a de feto anencéfalo. Apontou que muitas mulheres que não querem ter os filhos acabam optando por clínicas clandestinas e se encontram em situação precária sem um especialista na área e muitas acabam morrendo. Trouxe dados do Ministério da Saúde que apontam que entre 1996 a 2014, 1675 mulheres morreram em decorrência de abortos legais ou ilegais. Reforçou que ser mãe é uma responsabilidade muito grande e que envolve muito mais do que ter uma criança. Assinalou que, muitas vezes, a responsabilidade de criar o filho fica somente com a mulher, pois o pai acaba abandonando a família e não é cobrado. Disse que, muitas vezes, a sociedade cobra da mulher e que é difícil a sociedade compreender que ela não está preparada emocionalmente e psicologicamente para ter um filho.

    Fonte: Assessoria de Imprensa CMB
    Foto: Lucas Prudêncio | Imprensa CMB