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29-07-2015

Epagri e Furb usam a tribuna da Câmara para apresentar pesquisa sobre o Kochkäse

  • tribuna livre furb epagri

    A agente da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri) da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Blumenau, Márcia Gomes, ocupou a tribuna livre, na sessão ordinária desta terça-feira (28), para apresentar o projeto, que leva o nome de um queijo cozido, feito de leite cru, típico da região. A proposta é desenvolvida em parceria com o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Prefeitura do município e a Universidade Regional de Blumenau (Furb).

    Além do produto ser tipicamente da localidade, tem chances de ser extinto na região, pois é baseado em uma receita tradicional passada de geração em geração. O outro motivo é por ser feito à base de leite cru, esbarrando na legislação da Vigilância Sanitária. Encontramos somente em feiras clandestinas. Como instituição que trabalha pelo bem e qualidade de um produto, precisamos assegurar que esse bem não se perca”.

    Ela apontou os três próximos passos para que o objetivo se concretize: “Com o material reunido do projeto precisamos do registro do produto no Iphan como bem imaterial. Outro ponto, é a indicação geográfica, mapeando a região, assegurando assim, a comercialização e qualidade do produto. E por fim, o protocolo de identidade e qualidade, norma da Vigilância Sanitária”.

    O projeto Kochkäse

    A técnica de laboratório da Universidade Regional de Blumenau – Furb, Marian Natalie Meisen, também usou a tribuna para falar sobre a pesquisa realizada entre 2012/2014. A pesquisadora apontou as quatro linhas examinadas: antropológica, microbiológica, saúde do rebanho e condições leiteiras e análise sensorial com leite cru e leite pasteurizado. “A análise mostra que é preciso trabalhar a comercialização do Kochkäse, já que o produto não tem registro técnico de identidade e qualidade” explicou Marian. Para solucionar este problema, nesta quarta-feira (29) acontece o primeiro encontro com produtores do queijo artesanal para trabalhar no regulamento técnico e regularizar a produção. Marian concluiu dizendo que o queijo característico da cultura alemã tem potencial regional e agradeceu a oportunidade de apresentar a pesquisa na Câmara de Vereadores.

    Foto: Vivian Pershun | CMB

    Fonte: Assessoria de Imprensa CMB