Emil Chartouni Neto fala sobre combate ao preconceito em relação à epilepsia na Tribuna
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Emil Chartouni Neto, pai de uma portadora de epilepsia, ocupou a tribuna livre da Câmara de Vereadores na sessão desta quinta-feira (26) para falar sobre a doença e o Dia Mundial da Conscientização da Epilepsia, comemorado nesta data. A fala teve também abordou a importância da informação no combate ao preconceito com a doença, uma vez que a Casa votou na mesma sessão o Projeto de Lei que institui o Dia Municipal de Conscientização da Epilepsia e institui também o Março Roxo, em alusão à doença.
Salientou que a aprovação do Março Roxo é importante para que haja um período específico de intensa campanha de conscientização, levando informação para toda a sociedade. “O maior problema não é a doença, mas a falta de informação de boa parte da população e o preconceito, que é combatido com informação”. Chartouni Neto antecipou ainda que a aprovação da lei é o primeiro passo para a criação de uma associação de pais e pessoas com epilepsia, com o objetivo de compartilhar experiências e ajudar uns aos outros.
Ele explicou que a epilepsia é um distúrbio da atividade elétrica do cérebro que se manifesta por meio de convulsões. Disse que o mais importante, depois do diagnóstico da doença, e saber o que fazer diante de uma crise epilética. “É importante deixar a pessoa deitada de lado, proteger a cabeça com algo que sirva como amortecedor e contar tempo da crise. Se a crise não cessar em até cinco minutos, é preciso chamar um médico”, alertou.
Chartouni Neto também mencionou que as pessoas não devem tentar conter a crise, segurando o paciente, nem colocar objetos ou a mão na boca dele. “A doença é cercada por estigmas e preconceitos. O paciente não engole a própria língua, tampouco a saliva é contagiosa. Isso é mito”, ressaltou.
Foto: Vivian Persuhn | CMB
Fonte: Assessoria de Imprensa CMB