Página principal
08-08-2013

Diretor do Sindicato dos Eletricitários defende a Celesc como empresa pública

  • sessao_ordinaria-08-08 007

    O diretor Financeiro do Sindicato dos Trabalhadores Eletrecitários do Vale do Itajaí (Sintevi), Orlando Nestor Gretter, ocupou a tribuna da Câmara para pedir o apoio da Câmara à não privatização da Celesc. Apontou os inúmeros problemas que estão afetando a empresa estatal desde o último programa de demissão voluntária (PDV) com a falta de funcionários na área operacional, o que impede de prestar um serviço de qualidade aos consumidores. Na ocasião, em 2010, aderiram ao PDV 756 funcionários.

    O sindicalista informou que desde às 6h da manhã de hoje. os eletricitários iniciaram uma grande mobilização em todo o Estado, com objetivo de sensibilizar o governo e a diretoria da Celesc. “Não estamos nos mobilizando por melhores salários, mas sim por melhores condições de trabalho para prestar os serviços com mais qualidades aos catarinenses”, ressaltou, assinalando que antes os trabalhadores da Celesc tinham orgulho de trabalhar na empresa, mas que atualmente as dificuldades os colocam em situação lamentável.

    “Atualmente há muitas denúncias no Procon, o que antes não acontecia”, disse. Segundo Gretter, há dias em que não o funcionário sai para fazer um atendimento e precisa deixar outro esperando ou sem poder atendê-lo. “Às vezes, o consumidor fica à espera da religação da energia, por duas, dez, trinta horas, porque não há funcionários suficientes, nem carros e equipamentos”, revelou.

    Gretter afirmou que o governo e a diretoria da Celesc garantem que não vão privatizar a empresa, mas que o “desmonte” significa exatamente a privatização. “Alguém tem dúvida disso?”, questionou, dizendo que é importante o apoio de todos os vereadores, de vários municípios, mas que a contribuição de Blumenau é ainda mais expressiva.

    “Precisamos de uma moção da Câmara de Blumenau, porque o município significa muito para Florianópolis, pelo poder econômico”, explicou, destacando que o desenvolvimento econômico de Santa Catarina depende exclusivamente da Celesc. Para ele é importante mostrar que os representantes do povo estão com os eletricitários e que todos querem manter a Celesc como empresa pública.