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24-06-2015

Deputada Ana Paula Lima destaca importância da humanização do parto no país

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    A deputada estadual Ana Paula Lima (PT) ocupou a tribuna na sessão desta terça-feira (23) para falar sobre a importância do parto humanizado. Ela destacou a realização do 1º Congresso Nacional do Parto Humanizado, que vai ocorrer nos dias 25 e 26 de junho, na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.
    Parabenizou aos vereadores pela aprovação do Dia Municipal das Doulas e Semana da Humanização do Parto, em Blumenau. “Humanizar o parto é dar assistência a mulher no momento de uma experiência maravilhosa, permitindo que as crianças nasçam com amor e carinho. Toda mulher deveria ser tratada dessa forma carinhosa”, avaliou.

    Falou sobre a importância de debater a violência obstétrica, explicando que é “todo ato que acontece sem o consentimento da mulher grávida”. Afirmou que a gestante leva em seu ventre uma vida durante nove meses, e no momento do parto, a atenção e o contato com a criança deve ser ainda mais próximo.

    A deputada comentou que o Brasil é campeão mundial de número de cesarianas.  Disse que quando não se tem indicação clínica, a cesariana aumenta os riscos para a criança e triplica o risco de morte materna. “Se não há riscos na gravidez, não se deve usar da cesariana”, mencionou.

    Em outro momento, Ana Paula Lima destacou o Programa Rede Cegonha, do Governo Federal. Afirmou que a vários hospitais do estado já aderiram ao programa e em breve deverá estar no país inteiro.

    Sobre a realização do 1º Congresso Nacional do Parto Humanizado, disse que entre os congressistas confirmados, está a parteira da modelo Gisele Bündchen, enfermeira Mayra Calvette, de Florianópolis.
    Os dias 25 e 26 serão marcantes para o estado e para o país. Uma série de pesquisadores e estudiosos irá falar sobre os riscos e sobre os benefícios do parto humanizado e sobre uma tradição que hoje é pouco lembrada

    Apontou ainda que a maioria dos mais antigos nasceram de parteiras, e era a missão dessas mulheres da comunidade que organizaram os utensílios, a roupa de cama e se preparavam com a família para receber aquela vida que seria recebida, coisa que hoje não acontece nos hospitais.

    Ao final, desejou que o debate proporcione o nascimento das futuras gerações de uma forma diferenciada. “Que as crianças que nascerão nos próximos anos possam vir ao mundo com mais carinho, mais tranquilidade e consequentemente com mais amor no coração”.

    Foto: Vivian Persuhn | CMB

    Fonte: Assessoria de Imprensa CMB