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19-09-2017

Delegados ocupam a tribuna e registram redução da criminalidade em Blumenau

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    Durante a Sessão Ordinária desta terça-feira (19) o delegado da Divisão de Investigações Criminais (DIC) da Polícia Civil, Egídio Ferrari, e o delegado regional Rodrigo Marchetti ocuparam a tribuna livre para falar da atuação da Polícia Civil na cidade de Blumenau.

    Ferrari disse que em dezembro do ano passado a equipe recebeu reforço no efetivo. Ele explicou o trabalho da DIC, que abrange homicídios, latrocínios, tráfico de drogas, roubo a banco, extorsão mediante sequestro, lavagem de dinheiro e também crimes realizados por organizações criminosas. Apontou que com o aumento do efetivo foi possível ampliar atuação nas investigações.

    Citou várias operações realizadas pela equipe e lembrou que no primeiro dia de reativação da DIC os policiais foram a Joinville e recuperaram cerca de R$ 3 milhões em mercadorias roubadas. Pontuou ainda que equipe é formada por 14 homens. Sustentou que se o efetivo fosse maior, com certeza mais casos ilícitos seriam descobertos.

    “Se compararmos o período de janeiro a julho de 2016 com o mesmo período de 2017, os índices de roubos a residências reduziram cerca de 80% e o índice de roubos a comércios baixou 50%”. Enfatizou que embora a população não perceba, os policiais civis estão sempre investigando crimes.

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    O delegado Rodrigo Marchetti lembrou que a AMMVI – Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí – já elaborou um projeto de um novo espaço que abriga Central de Polícia Civil, Instituto Geral de Perícias (IGP), Delegacia da Mulher e 1ª Delegacia de Polícia Civil, cuja viabilização está sendo avaliada. “Não adianta recebermos policiais e não termos locais adequados para esses profissionais. Precisamos estar melhor localizados geograficamente porque a principal unidade de polícia está no bairro Garcia”, disse, sustentando a necessidade de uma delegacia maior na região central da cidade.

    Marchetti afirmou que a situação que o país atravessa é de praticamente uma “guerra civil”. Citou a insegurança no Rio de Janeiro, os crimes registrados em Porto Alegre e também a onda de ataques realizados por organizações criminosas em Santa Catarina.

    Pediu atenção para atualização da legislação brasileira. “Hoje é muito complicado prender um marginal, e quando ele fica preso a pena é pequena”. Defendeu ainda a necessidade de punição de forma mais rígida, inclusive para os crimes de trânsito. “Não é a arma nem a viatura que fazem a polícia ser forte. São as leis. Se existirem leis fortes naturalmente a polícia também será forte”, finalizou.

    Fonte: Assessoria de Imprensa CMB
    Fotos: Jessica de Morais | Imprensa CMB