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30-03-2017

Representantes de entidades assistenciais se posicionam contra projeto que regulamenta venda de bebidas alcoólicas em eventos esportivos

  • slonczewski2017

    Na Sessão ordinária desta quinta-feira, dia 30, o diretor de Relações Institucionais da Cruz Azul do Brasil, Cássio Slonczewski, e o diretor da Criança e do Adolescente da Secretaria de Desenvolvimento Social, Marciano Tribess, ocuparam a tribuna livre para declarar que são contrários ao projeto que regulamenta a venda de bebida alcoólicas em eventos esportivos da cidade.

    Para Cássio Slonczewski, a preocupação da Cruz Azul é proteger a criança, o adolescente e o adulto. “Se nós estamos querendo buscar os fatores de proteção, essa lei vai aumentar o consumo de bebidas e também o risco de violência nos estádios”. Lembrou que o estatuto do torcedor foi criado para diminuir a violência entre as torcidas e tem dado resultado.

    Ressaltou que após a criação do estatuto a violência diminuiu em 70%, nos estádios de futebol. “A grande preocupação de ir contra a mudança na lei, e autorizar o consumo de bebidas, é promover o retrocesso na sociedade”, ponderou.

    Tribess disse que liberar o álcool em evento esportivo é uma ‘desinteligência’. Disse ainda que tem experiência na causa e já sentiu na pele o que é ser alcoólatra. “ Fui um usuário de drogas e de álcool e a 25 anos vivo na abstinência. Iniciei meu contato com álcool de forma muito precoce, com nove anos de idade tomei meu primeiro porre. Eu assistia meu pai e meus tios beberem em festas, aniversários, batizados, e quando era criança não sabia o que era certo ou errado“, relatou.

    Ao final, Slonczewski disse que se for pensar apenas em arrecadar dinheiro, existem outras formas mais inteligentes que podem contribuir com os clubes do que vender bebida alcoólica nos estádios.

    Fonte: Assessoria de Imprensa CMB
    Fotos: Jessica de Morais | CMB

    marciano_tribess2017