Coordenador do Centro de Referência de Hipertensão Pulmonar destaca importância de estadualizar o ambulatório
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No início da sessão ordinária desta quinta-feira (28) o coordenador do Ambulatório de Hipertensão Pulmonar do Hospital Santa Isabel, Dr. Ricardo Albaneze, ocupou a tribuna livre para falar do Centro de Referência de Hipertensão Pulmonar e pedir apoio na estadualização da unidade de atendimento.
Destacou que nesta quinta-feira é celebrado o Dia Mundial das Doenças Raras. Mencionou que a hipertensão pulmonar é uma doença rara crônica que tem múltiplas causas, com diagnóstico complexo e tratamento oneroso. “Sendo uma condição pouco comum, a maioria dos médicos não está familiarizada com as peculiaridades da hipertensão pulmonar”, afirmou.
Lembrou que há aproximadamente 10 anos foi criado um grupo de trabalho para atender a região no Hospital Santa Isabel. Salientou a importância de equipamentos e profissionais especializados para atender a doença. “O hospital Santa Isabel conta com todos os aparatos necessários para o diagnóstico, além de equipe cirúrgica cardíaca de referência estadual para atender os casos mais complexos”. Salientou que os alunos da Universidade Regional de Blumenau também têm ali a oportunidade de acompanhar os atendimentos e aprender.
Explicou que muitos diagnósticos já foram feitos e muitos pacientes passam por tratamento e acompanhamento regular. “Eles recebem tratamento disponível pelo SUS – Sistema Único de Saúde, através do protocolo nacional do Ministério de Saúde”, registrou.
Lembrou ainda que há três anos foi iniciado um estudo científico para hipertensão pulmonar. “A participação em pesquisa científica proporcionou o fornecimento de medicações de laboratórios farmacêuticos para os pacientes participantes. Muitos pacientes não teriam a condição financeira de adquirir esses medicamentos” sustentou. Explicou a participação nas pesquisas desonera o Estado, uma vez que os participantes têm os medicamentos pagos pelo estudo da pesquisa e por lei tem direito a receber os medicamentos até o fim da vida.
Por fim, pediu auxílio dos vereadores no processo de estadualização do ambulatório. Explicou que a possibilidade de aumentar a capacidade de atendimentos viabilizaria a realização de uma pesquisa ainda maior e beneficiaria um maior número de pacientes.
Fonte: Assessoria de Imprensa CMB
Foto: Lucas Prudêncio | Imprensa CMB