Comitê Pró-Federalização da Furb presta esclarecimentos
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O representante do Comitê Pró Federalização da Furb, Clóvis Reis, usou a tribuna para falar sobre a causa. “Temos um informe divulgado recentemente, onde nos posicionamos sobre o anúncio de que a UFSC instalaria um campus em Blumenau, com cinco cursos. O Comitê reconhece a importância do ato e a prestação de serviços que a UFSC está fazendo pela região, mas essa é uma conquista apenas parcial”, explicou. Reis contou que o Comitê continuará lutando por uma universidade federal no Vale do Itajaí. “Pois a Furb federal contaria com 52 graduações, 11 mestrados e dois doutorados. Atendendo bem mais ao interesse público”, disse.
Reis afirmou que o único argumento usado pelos que são contra a federalização da Furb é de que há impossibilidade jurídica para tal. “No entanto, a história contradiz isso. Há muitos casos semelhantes em que os caminhos legais usados para a federalização de universidades foram muito parecidos com os que o comitê quer usar. Um é muito recente. Em 2007, a faculdade de Odontologia de Nova Friburgo, que era mantida por uma autarquia municipal, foi incorporada à Universidade Federal Fluminense. Um caso muito parecido com a Furb, que também é mantida por uma autarquia municipal”, elucidou.
O Comitê Pró-Federalização da Furb entrou em contato com várias lideranças políticas. “Já conversamos com o governador Raimundo Colombo (PSD), com vereador Vanderlei de Oliveira (PT) e com o prefeito de Brusque, Paulo Eccel (PT). Estamos buscando apoio político para a federalização”, destacou. Reis afirmou que a federalização da Furb é legítima e viável. “Basta haver vontade política, vamos continuar lutando”, assinalou.