Página principal
15-05-2015

Comissão de acompanhamento de manutenção de diques reúne-se para discutir termos de nova licitação

  • comissao_diques

    A Comissão Legislativa Temporária Especial para acompanhar cronograma de manutenção de comportas e diques de contenção no município reuniu-se mais uma vez na noite da última quinta-feira (14) no Plenário da Casa. Estiveram presentes os vereadores Beto Tribess (PMDB), Adriano Pereira (PT), Fábio Fiedler (PSD), Jens Mantau (PSDB) e o líder do governo Cezar Cim (PP). Também compareceram o Diretor da Defesa Civil de Blumenau, Adriano Cunha, e os representantes dos diques de contenção de cheias da cidade.
     
    Na reunião conduzida pelo vereador Beto Tribess, os representantes puderam expor as necessidades que observam na manutenção das estruturas, a fim de garantir que todas sejam abrangidas pelo termo de referência que irá nortear o novo processo licitatório para escolha da empresa que fará o trabalho. 
     
    Adagir Saggin, representante do Dique Santa Efigênia, levantou questões como segurança, limpeza de gabiões e desassoreamento dos ribeirões. Apontou que o dique necessita de um gerador para garantir o funcionamento durante as cheias, e frisou que é importante que um membro da comunidade acompanhe o trabalho de manutenção da empresa. Também abordou que a Ponte Santa Catarina represa água do rio e, portanto, a cota de cheia fornecida pelo AlertaBlu não corresponde à realidade naquela região. “Queremos algum sistema que faça a medição após a ponte, para que a medição seja mais precisa”, reivindicou.
     
    A opção de realizar a ligação elétrica do dique com a Eletro Aço Altona e evitar cortes em momentos críticos foi sugerida por Valdir Reis, que representou o Dique da Vila Nova. Ele também frisou que é preciso dar mais atenção à roçada no entorno do dique e, principalmente, retirar o material do entorno dos ribeirões, para evitar que volte a ser carregado pela água da chuva.
     
    Para José Luiz Correa, responsável pelo Dique da Rua 25 Julho, há a necessidade de que uma pessoa treinada tenha a responsabilidade de colocar as máquinas para funcionar em caso de enchentes ou enxurradas. Além disso, ele alerta para a manutenção das as bombas em funcionamento. “A manutenção já demorou muito em algumas ocasiões, e sabemos que se as bombas não estiverem em funcionamento no momento de um evento, o investimento terá sido em vão”, comentou. 
     
    Jorge Luiz, que representou o Dique do Vorstardt, enfatizou a necessidade de limpeza de tubulação e reforma do telhado da estrutura. Também disse não concordar com a prestação de contas entregue pela empresa responsável pela manutenção, e por isso pediu um relatório mais detalhado dos serviços que teriam sido feitos.
     
    Gilberto Parizotto, da Comissão do Dique da Fortaleza, voltou a sugerir que os dois vigias do PI-5 sejam transformados em zeladores, pois é preciso limpar continuamente a estrutura. “O sistema não funciona quando há muita sujeira acumulada”, relatou. Anésio Kirchner, conhecido como Alemão, reforçou que a movimentação periódica das bombas não está sendo realizado, e sugeriu a compra de mais bombas para que a região possa ficar livre de enxurradas.
     
    O vereador Fábio Fiedler defendeu a reserva de um orçamento para atender a eventos e catástrofes que possam ocorrer, além de considerar que as galerias pluviais são um problema para a cidade. Já o vereador Adriano Pereira relatou questões que foram levantadas na última reunião e que está encaminhando para encontrar soluções. “Os vereadores precisam se comprometer com a questão na condição de legisladores e fiscalizadores, somando esforços pela causa”.
     
    Jens Mantau sugeriu que as sugestões sejam feitas em nome coletivo da comissão, e comprometeu-se a ser fiscalizador das ações. O líder do governo Cezar Cim sustentou que é preciso manter as estruturas que já existem e depois evoluir nas questões colocadas pelos representantes. “Esta comissão tem a condição de sugerir melhorias que serão bem recebidas pelo poder público. O Governo Municipal vai respeitar porque aqui são ouvidas sugestões da comunidade”, complementou.
     
    Adriano Cunha, diretor da Defesa Civil de Blumenau, antecipou que o novo termo de referência vai prever 240 horas mensais de manutenções preventivas e 270 horas mensais de manutenções corretivas, para garantir a excelência na execução do trabalho. Disse ainda que a limpeza de grades e galerias também será contemplada pelo novo contrato, além da responsabilidade do acionamento e monitoramento dos equipamentos que compõem os diques durante os eventos. “Vamos tirar essa responsabilidade da comunidade, para que ela faça somente seu papel, o de fiscalizar se o serviço foi bem feito. A empresa fará o controle e se tiver problemas, deverá acionar alguém para fazer o conserto”, garantiu. 
     
    Ele ainda apontou que um cronograma de trabalhos pode ser criado assim que a empresa responsável pela manutenção estiver definida, a fim de permitir que as visitas sejam acompanhadas por um membro da comunidade. Explicou que o serviço de roçada não pode ser incluído neste contrato, uma vez que a prefeitura já tem contrato firmado com a URB para a realização deste trabalho. Comprometeu-se em buscar alternativas para melhorar a segurança nos diques e evitar furtos, além de verificar soluções para a disparidade da medição do rio com as cotas das ruas da região Norte.
     
    Ao final, o presidente da Comissão, vereador Beto Tribess, fixou a data da próxima reunião para o dia 28 de maio, quando será convidada a empresa responsável pela manutenção atual dos diques, a fim de detalhar o que foi realizado. Já no dia 11 de junho, o parlamentar planeja outra reunião com a presença da Procuradoria do Município para verificar a possibilidade da regularização da comissão que reúne os representantes dos diques de Blumenau, a Cored-Blu
     
    Foto: Assessoria de Mandato Vereador Fábio Fiedler
    Fonte: Assessoria de Imprensa CMB