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12-09-2017

Comandante do 10º Batalhão da PM esclarece informações sobre a nova Companhia de Policiamento Tático

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    Na Sessão Ordinária desta terça-feira (12) o comandante do 10º Batalhão de Policia Militar, tenente-coronel Jefferson Schmidt, ocupou a tribuna livre para esclarecer informações sobre o Projeto de Lei nº 7.482, que autoriza a instalação de uma Companhia de Policiamento Tático em um terreno cedido pela prefeitura à Policia Militar, no bairro Fortaleza Alta.

    Disse que em todo o estado de Santa Catarina existem apenas duas companhias, uma em Criciúma e outra em Joinville. “Quando assumi o comando do Batalhão fiz um espectro e planejei como seria o meu trabalho. Uma das necessidades detectadas foi o crescimento do Batalhão, passando pelo desmembramento do Batalhão dentro das 10 áreas que atende e fazer a distribuição do efetivo pela cidade”.

    Destacou a necessidade de mais efetivo. Registrou o curso de formação realizado no ano passado e um curso que está em andamento na cidade. “Com a conclusão dessas formações teremos um incremento no número de policiais. Talvez não seja o número satisfatório, mas nos possibilitará um crescimento orgânico em Blumenau”. Afirmou ainda que com esse incremento existe a necessidade de ampliação da estrutura.

    Afirmou que uma Companhia ficaria responsável pelo policiamento ordinário; como viaturas, policiamento ostensivo a pé, policiamentos de eventos e bike patrulha. Enquanto isso, a outra Companhia ficaria responsável pelo policiamento especializado; PPT, Rocam e o Canil. “Para isso precisaríamos de uma instalação física que pudesse comportar essa equipe”. Explicou que diante dessa necessidade em 2016 apresentou um oficio à Agência de Desenvolvimento do Regional solicitando um imóvel do Estado e que da mesma maneira solicitou à prefeitura de Blumenau. “No início de 2017 eu reforcei o pedido e a prefeitura nos acenou com um imóvel no bairro Fortaleza Alta”, mencionou.

    O comandante comentou a importância de uma base na região Norte. “O local é muito estratégico, por se tratar da região Norte. Uma área com pouca periculosidade, mas com grande quantidade de pequenos furtos”, sustentou.

    Disse que quando a proposta chegou à Câmara de Vereadores surgiram várias informações diferentes sobre o imóvel. “Trata-se de uma cessão de uso. É um loteamento que, por força de lei, para ser aprovado deve destinar parte de sua área ao município, chamado de área pública”. Comentou que não há moradores no loteamento e que também não existe nenhuma associação de moradores no local. Explicou que o município considerou que o melhor uso dessa área pública seria ceder à Policia Militar. “Não se trata de algo que foi tomado pela Polícia Militar, ou que foi cedido pela prefeitura sem ser ela a proprietária” afirmou.

    Anunciou que irá protocolar um ofício na prefeitura solicitando a retirada do projeto da Câmara de Vereadores para que seja resolvida a situação de quem é o terreno e as instalações que lá se encontram. “A Polícia Militar é parceira da comunidade. Queremos ocupar aquele local por ser estratégico, mas desejamos que, antes, tudo fique esclarecido”.

    Fonte: Assessoria de Imprensa CMB
    Foto: Jessica de Morais | Imprensa CMB