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28-04-2014

Câmara vai sediar debate sobre fim do desarmamento nesta terça-feira

  • vereador beto

    Nesta terça-feira (29), o plenário da Câmara de Vereadores receberá o deputado federal Rogério Peninha Mendonça (PMDB), que irá proferir palestra sobre o projeto de sua autoria que revoga o Estatuto do Desarmamento. O evento, que se inicia às 10h30, também contará com palestra do especialista em segurança pública e presidente da ONG Movimento Viva Brasil, professor Bene Barbosa.

    O deputado Peninha conversará com o público acerca do trabalho que vem desenvolvendo em Brasília para corrigir o que ele chama de “desrespeito à voz das urnas”, numa palestra denominada: “PL 3722/12 – Avanços e desafios do Projeto de Lei que revoga o Estatuto do Desarmamento”. Já a palestra de Bene Barbosa terá como tema “Controle de Armas – Como o desarmamento vem sendo usado no Brasil para o controle social: visão da legislação passada, atual e futura”.

    O vereador Beto Tribess (PMDB), organizador do debate, comenta que o assunto pautou o encontro que teve – juntamente com o vereador Ivan Naatz (PDT) – com o deputado Peninha e outros parlamentares no fim do ano passado, quando viajou a Brasília.
    Pedimos a aceleração da tramitação do projeto que, além de tratar de segurança pública, afeta diretamente a tradição dos Clubes de Caça e Tiro em nossa região”, explica, aproveitando para convidar toda a população para prestigiar as palestras.

    Tribess defende o revogação ou, ao menos, o aprimoramento do Estatuto do Desarmamento que, na opinião dele, favorece a ação dos bandidos, que sabem que a população está desarmada. Outro motivo para que o Estatuto seja revisto são as limitações impostas aos Clubes de Caça e Tiro. “A legislação torna mais difícil a prática do esporte, que faz parte dos costumes do blumenauense. Ao restringir o manuseio de armas de fogo a maiores de 18 anos, o Estatuto impede que os jovens sejam incentivados a praticá-lo numa idade ideal para despertar o interesse pela tradição”, destaca o vereador.

    Ele acrescenta que o debate é essencial pois a atual legislação vai contra a vontade do povo. Em 2005, os brasileiros foram às urnas para decidir se o comércio de armas de fogo e munições deveria ser proibido no País. “Apesar de 64% da população ter votado contra a proposta, o Estatuto proíbe a posse de armas, com exceções”.

    Foto: Agência CamaraBlu