Câmara Mirim realiza primeira sessão ordinária de abril
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A Câmara Mirim realizou, nesta sexta-feira (4), a primeira sessão ordinária de abril. O encontro aconteceu às 9h, no Plenário. O presidente da Câmara, Vanderlei de Oliveira (PT), ocupou a tribuna para explicar sobre as atribuições dos vereadores e a representante do Coletivo Feminista Casa da Mãe Joana, Georgia Martins Faust, utilizou o momento de formação para falar sobre feminismo.
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Veja as imagens da Sessão Mirim:
A sessão vai ser reprisada neste sábado (5), às 16h30 e no domingo (6), às 19h30, nos canais 19 da BTV e 16 da NET. A próxima sessão ordinária está marcada para o dia 25 de abril, às 14h, no Plenário.
Convidados
O presidente da Câmara, Vanderlei de Oliveira (PT), ocupou a tribuna para falar sobre as atribuições dos vereadores: legislar, fiscalizar e julgar. “Fiscalizar a implementação de programas e projetos, também fazer o julgamento político dos próprios vereadores e dos prefeitos”.Porém, Vanderlei salientou que não são só essas as funções desempenhadas pelos parlamentares. “O papel do vereador está além disso, ele tem que acompanhar a realidade da cidade, discutir políticas públicas e participar dos conselhos, conferências”, citou, acrescentando que isso só acontece quando há um compromisso efetivo do eleito, abdicando de outros afazeres e profissões.
Na oportunidade, o parlamentar lembrou que, na sessão ordinária da última quinta-feira (27), os vereadores aprovaram o projeto de resolução que cria a Escola do Legislativo. “Mais parceiro do programa Vereador Mirim, que vai fazer relação com as unidades educacionais, desde as universidades e outras organizações que militam na busca por cidadania”, definiu Vanderlei.
O parlamentar também convidou os mirins para acompanhar as sessões ordinárias dos adultos, como também outros eventos da agenda da Câmara.
A representante do Coletivo Feminista Casa da Mãe Joana, Georgia Martins Faust, utilizou o momento de formação para falar sobre feminismo. Disse que há mais de cinco anos milita pela causa feminista. “Considero que estou apenas começando, mas hoje tenho uma postura mais crítica em relação às minhas atitudes”. Na opinião dela, não basta somente as mulheres debaterem sobre esse assunto e lutarem pelos seus direitos, deve partir dos homens também.
Georgia abordou também a violência contra as mulheres. “É muito comum nessas situações culpar as vítimas. Por que a violência doméstica ainda é um problema tão grande no mundo? Qual o papel das instituições para prevenir? Como mudar a socialização das crianças?”, disse, acrescentando que isso é um problema social sistemático e profundo e por meio desses questionamentos é que pessoas podem começar a transformar o mundo.
Ela lembrou que quando era adolescente o “Dia Internacional da Mulher” para ela era insignificante. “Eu me perguntava: qual o mérito de nascer mulher? Não existe nada que o feminismo possa fazer por mim”, lembrou, acrescentando que vivia numa família tradicional e que nem sabia o que era preconceito. “Atualmente, quando chega a data me sinto triste ao pensar que faltam muitos avanços para que homens e mulheres sejam tratados igualitariamente. A mulher é submissa ao homem dentro do relacionamento, se dedica a várias jornadas de trabalho”, citou, acrescentando que a sociedade atual impõe padrões de beleza e de comportamento.
Foto: Denner Willian | Agência CamaraBlu
Fonte: Assessoria de Imprensa CamaraBlu
