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21-05-2018

Bethânia Dickmann – Escola Básica Municipal Professor João Joaquim Fronza

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    A vereadora mirim discorreu sobre a infância dos filhos dos escravos antes da Lei Áurea ser assinada pela Princesa Isabel em 13 de maio de 1888, decretando o fim da escravidão no país. Apontou que durante as viagens dos negros africanos a caminho do Brasil, as mães para distrair seus filhos faziam bonecos com suas vestes e esses serviam de amuleto de proteção e simbolizavam resistência para o povo negro da África. Ela disse que os filhos dos escravos até os sete anos ajudavam os pais fazendo pequenos serviços ao redor das senzalas ou da casa em que moravam. Mais tarde, a vereadora mirim explicou que essas crianças eram levadas às casas dos senhores, seus donos, para brincarem com seus filhos e também tinham que atender as ordens e desejos deles. Depois que atingiam uma certa idade, a parlamentar mirim falou que saiam da casa de seus senhores e eram obrigados a trabalhar nas lavouras onde continuavam pelo resto de suas vidas. Por fim, opinou que a data simboliza uma abolição inacabada, pois acabou não incluindo totalmente a população negra que sofre com o racismo e o Dia Nacional da Consciência Negra, dia 20 de novembro, acaba trazendo para a história.

    FONTE: Acessoria de Imprensa CMB
    FOTO: Jéssica de Morais CMB