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20-04-2018

Vereadores mirins participam de oficina sobre Arquitetura e Cidade

  • palestra mirins arquitetura

    Os vereadores mirins titulares e suplentes participaram, na última sexta-feira (13), de uma oficina sobre Arquitetura e Cidade com as arquitetas e urbanistas Amanda Tiedt e Fabíola Cordeiro, na Câmara de Vereadores. Na oportunidade, os parlamentares mirins desenharam uma planta baixa de suas casas e trocaram entre si, se sensibilizado sobre suas casas, percebendo como as casas são diferentes entre si, tentando imaginar como era a casa dos outros e aprendendo a valorizar as suas próprias.

    Também participaram de um jogo da memória colaborativo, que trata sobre as diferenças da cidade, ou seja, os espaços públicos, privados, áreas construídas e naturais. “O projeto foi adaptado para os vereadores mirins, trazendo essas dinâmicas para perceberem e olharem, eles mesmos, a arquitetura e a cidade onde vivem e enxergarem o urbanismo e arquitetura na vida deles”, explicou o assessor do Programa Vereador Mirim, Wagner Schanaider.

    Todas essas atividades práticas fazem parte do Projeto Cultural “Arquitetura e Cidade para Crianças”, do qual Amanda Tiedt e Fabíola Cordeiro são as idealizadoras. O projeto foi patrocinado pelo Fundo Municipal de Apoio à Cultura de Blumenau, pelo Conselho Municipal de Política Cultural de Blumenau (CMPC), pela Fundação Cultural de Blumenau e pela Prefeitura. No dia 19 de março deste ano elas explicaram sobre a iniciativa na Tribuna Livre da sessão ordinária mirim.

    De modo geral, o projeto consiste na realização de oficinas culturais educativas com experiências lúdicas e multidisciplinares, para reconectar as crianças com a cidade e democratizar o acesso ao patrimônio cultural edificado. A programação das oficinas conta com quatro módulos: A Minha Casa; A Cidade; O Meio Ambiente e Cidadania. Foram realizadas oficinas nas escolas da rede pública e nos espaços públicos da cidade.

    Na tribuna, elas explicaram que para iniciar o projeto foi traçado o objetivo de trabalhar para sensibilizar as crianças sobre a cidade e sobre a arquitetura, que é o patrimônio cultural edificado. “Desde 2016, nós começamos a nos questionar o quanto as cidades incluem e estão preparadas para receber as crianças nos espaços públicos e no planejamento das cidades. Nós estudamos muito sobre o assunto e encontramos referências de projetos incríveis e inspiradores que estão transformando a relação das crianças com as cidades ao redor do mundo. Nós compreendemos que este tema exigiria muito mais profundidade do que pensávamos inicialmente e que o impacto dele afetaria não só as crianças, mas a sociedade como um todo”.

    Para elas, atualmente, as pessoas têm a visão de que as crianças só podem utilizar do espaço público a partir do momento em que a cidade for segura e for preparada para isso. “É importante enxergar da perspectiva de que as crianças são agentes de vitalidade urbana e a partir do momento que passam a ocupar esses espaços é comum que a cidade fique mais movimentada porque vão acompanhadas dos pais, familiares e amigos”.

    Além das oficinas nos espaços cobertos e nos espaços públicos, as arquitetas desenvolveram uma cartilha para os professores da rede de ensino municipal, que foi entregue para as escolas pela Secretaria Municipal de Educação e também está disponível online. O material conta com atividades para serem utilizadas entre o segundo e o sétimo ano, incluindo conteúdos de pesquisa, lúdico, divertido e para colocar a mão na massa.

    Fonte: Assessoria de Imprensa CMB

    Fotos: Jessica de Morais | Imprensa CMBFoto: Jessica de Morais CMB