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05-03-2020

Representantes da Associação Blumenauense de jiu-jitsu e da Federação Catarinense de jiu-jitsu paradesportivo comentam na tribuna projetos de inclusão por meio do esporte

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    O presidente da Associação Blumenauense de Jiu-Jitsu (ABJJ), Diógenes Dias, e o presidente da Federação Catarinense de Jiu-Jitsu Paradesportivo, Daniel Borges, também fizeram uso da tribuna na sessão dessa quinta-feira (3). Eles pediram apoio aos projetos previstos pela ABJJ, voltados especialmente à inclusão e a comunidades carentes.

    “Nossa associação é aberta para ajudar tanto alunos, como professores da prática de jiu-jitsu, como a pessoas carentes, adultos, jovens e crianças”, ressaltou Diógenes.

    Disse que a missão da ABJJ é o desenvolver o jiu-jitsu no município, gerando inclusão social, com o trabalho esportivo e paradesportivo. “Queremos incluir todos no jiu-jitsu, que é uma prática que pode ser feita por todos, não há chutes, socos, é um esporte totalmente seguro”, salientou.

    Agradeceu aos vereadores pelo apoio que a Câmara tem dado à modalidade esportiva, por meio de aprovação de leis e em defesa de projetos e ações relacionadas ao esporte.

    Reforçou que o propósito maior do trabalho da associação é trabalhar dentro das comunidades carentes, “resgatando pessoas para o esporte e para a vida”. Pediu que a comunidade também abrace a associação. “Temos muitos projetos para auxiliar pessoas e ajudá-las a evoluir, não só no tatame, mas na vida, melhorando a qualidade de vida emocional e psicológica”.

    Jiu-Jitsu Paradesportivo

    O presidente da Federação Catarinense de Jiu-Jitsu Paradesportivo disse que veio reforçar o pedido de apoio à ABJJ. Destacou que 45 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência e que 7% têm deficiência de grau médio a elevado. Comentou que essas pessoas não estão nas academias esportivas e em outros espaços na mesma proporção das pessoas sem deficiências.

    Destacou que é paratleta lutador de jiu-jitsu há 11 anos e explicou que nasceu com uma deficiência nas mãos. Assinalou que é uma honra apoiar os projetos da ABJJ, porque a entidade contempla a inclusão e o paradesporto. Falou sobre a importância de resgatar pessoas com deficiência por meio de atividades esportivas, como o jiu-jitsu, ressaltando que trata-se de um meio de transformação física e emocional.

    “Há um processo que coloca as pessoas com deficiência na condição de inferioridade. No entanto, quando ela aprende que o seu corpo físico pode ser tão eficiente quanto o de uma pessoa sem deficiência, ela se transforma. Levamos ela a uma nova concepção corporal que a recoloca em outra condição, não mais de vítima, mas na condição de igualdade”, explicou, assinalando que ficou muito feliz por Blumenau ter uma associação de paradesporto e pelo apoio que o segmento recebe do Legislativo.

    Ressaltou que o paradesporto e também a prática de jiu-jitsu estão sendo cada vez mais fomentados em Santa Catarina.

    Fonte: Assessoria de Imprensa CMB
    Fotos: Lucas Prudêncio | Imprensa CMB