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15-08-2017

Representante do Grupo de Assados de Blumenau questiona exigências da Vigilância Sanitária na tribuna livre

  • tribuna_livre15agosto17

    O representante do Grupo de Assados de Blumenau, Célio Antônio Moreira Neto, fez uso da tribuna livre nesta terça-feira (15). Moreira elogiou as práticas da Vigilância Sanitária tomadas em relação aos manipuladores de alimentos. Entretanto, reclamou sobre a exigência que pede para retirar as máquinas de assados da frente das lojas. Ele comentou que as “televisões de cachorro” servem como uma espécie de vitrine. Mencionou que os fornos emitem muito calor e que funcionam a gás. Assinalou que necessitaria um alvará do Corpo de Bombeiros para ligá-los dentro das lojas e que dificilmente o documento seria emitido.

    Célio pediu a colaboração dos parlamentares em relação à exigência da Vigilância Sanitária. Mencionou que caso os comerciantes retirem as máquinas da frente dos estabelecimentos, isso implicará no fechamento do local. “Essas famílias, que atualmente trabalham de segunda a sexta-feira e deixam de descansar aos fins de semana para poder ter um dinheiro extra, vão acabar se endividando”, argumentou.

    Moreira abordou outra exigência do órgão, a de que as empresas de assados não sejam mais classificadas como Microempreendedor Individual (Mei). Apontou que é alegado que o comércio necessita de três funcionários: assador, operador de caixa e auxiliar de serviços gerais. Relatou que essa atitude cabe ao Ministério do Trabalho. Argumentou que boa parte desses empreendimentos são operados por famílias que não possuem condições de realizar contratações de colaboradores e realizam a atividade para complementar a renda.

    Fonte: Assessoria de Imprensa CMB
    Foto: Jessica de Morais | Imprensa CMB