Página principal
13-02-2020

Presidente da Aprasc pede apoio da Câmara para os pleitos de bombeiros e policiais militares que lutam pela reposição salarial

  • tribuna13fev20

    O presidente da Associação de Praças de Santa Catarina (Aprasc), João Carlos Pawlick ocupou a tribuna, na sessão dessa quinta-feira (13), para falar sobre a situação dos bombeiros e policiais militares que estão há seis anos sem reposição salarial. Disse que a segurança pública em Santa Catarina também precisa de investimentos.

    Destacou que a Aprasc está presente nos 295 municípios de Santa Catarina e que atualmente conta com 14 mil e 300 sócios. Ressaltou que o serviço prestado pelos profissionais da área em todo o Estado é de excelência, destacando que o ministro da Justiça, Sérgio Moro, veio ao Estado conhecer o sistema de Segurança Pública catarinense.

    “Lembro que o Artigo 144 da nossa Constituição Federal diz que a segurança pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos nós”, ressaltou, assinalando que os bombeiros e policiais estão pedindo socorro e que não estão tendo o seu reconhecido valor.

    Explicou que estão pedindo apenas a reposição salarial das perdas inflacionárias desde 2014, sem aumento real. “Atrás de todo bombeiro e policial tem um pai de família que precisa honrar seus compromissos no fim do mês”, apontou.

    Disse que está difícil para o profissional trabalhar porque faltam investimentos na área. “Existem profissionais que trabalham há três anos com a mesma farda e não tem colete adaptável para todo mundo”, comentou.

    Explicou que a Aprasc é a voz dos praças e vem cumprindo o papel de alertar a sociedade civil através dos representantes do povo sobre a situação que os praças estão vivenciando. “Temos que alertar também o nosso governador. A segurança é o carro chefe para o desenvolvimento de um estado, sem ela não há desenvolvimento econômico e nem social. Nós prezamos pela qualidade desse serviço e não queremos que ela caia, queremos continuar a fazer esse serviço com excelência, mas a falta de investimentos e a questão salarial acabam por deixar o policial e o bombeiro desmotivados”, destacou.

    Fonte: Assessoria de Imprensa CMB
    Foto: Lucas Prudêncio | Imprensa CMB